A construção assimilativa aditiva numa visão construcionista da gramática

Marcos Luiz Wiedemer Wiedemer; Evelyn Moraes de Siqueira

doi:10.18364/rc.2025n68.1430

Autores

Marcos Luiz Wiedemer Wiedemer Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) https://orcid.org/0000-0003-0924-1030
Evelyn Moraes de Siqueira Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.18364/rc.2025n68.1430

Palavras-chave:

Língua Portuguesa, Construção assimilativa aditiva, Gramática de Construções Baseada no Uso

Resumo

Neste artigo, com base na Abordagem Construcionista da Gramática Baseada no Uso (Goldberg, 1995, 2006, 2013; Croft, 2001; Traugott & Trousdale, 2013, entre outros), investigamos os contextos de uso das microconstruções ‘assim como’, ‘bem como’ e ‘tal como’ no português brasileiro. Demonstramos que essas microconstruções possuem sentidos comparativo e aditivo, sendo denominadas construção assimilativa aditiva (cf. Siqueira, 2022). A partir de uma perspectiva sincrônica, adotamos o Corpus Now, uma subamostra do Corpus do Português, para analisar 289 ocorrências de uso na modalidade escrita, considerando o período de 2012 a 2018. Os resultados gerais indicam a ocorrência de duas funções discursivo- funcionais: (i) sequenciação – na qual se encadeiam elementos em adição a alguma informação apresentada anteriormente, sendo ‘bem como’ a microconstrução que mais instanciou esse uso e (ii) exemplificação – ao instanciar elementos com a função de exemplificar uma informação apresentada anteriormente, com maior frequência de ‘tal como’.

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Biografia do Autor

Marcos Luiz Wiedemer Wiedemer, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Doutor em Estudos Linguísticos (UNESP, mestre em Linguística (UFSC) e graduado em Letras-Português/Inglês (FURB). É professor (associado) em Linguística e pesquisador (permanente) do Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística (PPLIN) na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Bolsista CNPq e Procientista (Faperj). Coordenador do Grupo de Pesquisa “Gramática de Construções e Interfaces Linguísticas” e do Projeto de Extensão “LABLETRAS – Laboratório de Formação Permanente em Letras: ações coletivas, docência e ensino” (UERJ).

Evelyn Moraes de Siqueira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Graduada em Letras-Português/Literaturas e mestra em Estudos Linguísticos pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professora do município de Silva Jardim-RJ.

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