Perfect universal no português do Brasil: restrições sintático-semânticas para o uso de morfologias verbais

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DOI:

https://doi.org/10.18364/rc.2021n61.457

Parole chiave:

perfect universal, tipos de verbo, morfologias verbais, português do Brasil.

Abstract

O aspecto perfect universal (PU) associado ao presente refere-se a eventos que começaram no passado e persistem até o presente (MCCAWLEY, 1981). Tal aspecto, segundo Jesus et al. (2017), pode ser veiculado no português do Brasil (PB) por meio de presente simples (PS), perífrases progressivas (PROG) e passado composto (PC). O objetivo deste trabalho é investigar restrições sintático-semânticas para o uso dessas morfologias verbais na veiculação do PU no PB. As hipóteses testadas foram: (i) o PS só veicula esse aspecto quando associado a advérbios/expressões adverbiais veiculadores de PU foneticamente realizados, (ii) as perífrases PROG não se associam a verbos de estado e (iii) o PC só veicula leitura de iteratividade. A metodologia consistiu em análise de fala espontânea e aplicação de teste de preenchimento de lacuna a falantes do PB. Pelos resultados, refutaram-se as hipóteses e discutiu-se que haja outras restrições para o uso das morfologias verbais na veiculação desse aspecto.

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Biografie autore

Adriana Leitão Martins, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutora em Linguística (2010) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde atua como professora associada do Departamento de Linguística e Filologia da Faculdade de Letras. Atualmente, é chefe do Departamento de Linguística e Filologia e docente do Programa de Pós-Graduação em Linguística e do Programa de Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS) da mesma universidade. Tem experiência na área de sintaxe, com ênfase no conhecimento linguístico de sujeitos com patologias linguísticas, de crianças adquirindo linguagem e de indivíduos adquirindo L2.

Nayana Pires da Silva Rodrigues, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestra em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2019) e doutoranda em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desenvolve pesquisa na área da “Gramatica na Teoria Gerativa”, sob a orientação da professora doutora Adriana Leitão Martins. Tem experiência na área de audiologia, realizando exames de audiologia clínica, Processamento Auditivo Central (PAC), terapia de treinamento auditivo e terapia de voz clínica.

Gabriela Abreu, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduanda em letras português-inglês da universidade federal do rio de janeiro. atua como pesquisadora no grupo de pesquisa biologia da linguagem (Bioling - UFRJ), vinculada ao projeto de pesquisa "a representação e a realização linguística de tempo e aspecto", onde desenvolve pesquisas sobre o aspecto no português do Brasil desde 2018. Possui experiência na área de Letras em estudos linguísticos e de literatura brasileira.

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Pubblicato

2021-09-05

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