Comunicação, informação e manipulação: o componente ideológico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18364/rc.2023n65.1336

Palavras-chave:

Comunicação, informação, feedbak, componente ideológico, mídia impressa no mundo digitalizado

Resumo

A comunicação não é um mero fazer informativo. É necessária a resposta, o feedbak do receptor. Sem que isso ocorra não se configura o processo de comunicação. Esta deve ser direta, clara, precisa, de ambas as partes: emissor, receptor. As possibilidades de ruídos, de dúvidas que venham a surgir devem ser esclarecidas, por vezes até pessoalmente. Hoje, há necessidade de economia de tempo e dispõe-se de recursos tecnológicos para que isso ocorra, muitas vezes em tempo real. Encontrada a decisão a ser tomada para o que deve ser realizado, as providências devem ser tomadas. Há profissionais especializados nessa era informatizada: um influencer digital ou creators - alguém capaz de influenciar pessoas através da sua produção de conteúdo nas redes sociais; ou um expertise (portador de conhecimento(s) adquirido(s) com base no estudo de determinado assunto. Há que lembrar que lidamos com seres humanos e muitos são extremamente competitivos. Daí que cabe atentar para um componente importantíssimo: o componente ideológico. E nele incluímos: competição, ressentir-se do fato de não gozar do prestígio dos que buscam atualizar-se, aperfeiçoar-se. Há que respeitá-los. Eles estão ocupando o espaço conquistado por eles, fruto do esforço do trabalho deles. Um judeu admira seus concorrentes mais bem sucedidos, respeita-os, aproxima-se deles, busca estabelecer relações de amizade, de convivência e de confiança e cresce COM eles, não CONTRA eles. O povo judeu assim se comporta, o que faz com que os judeus sejam o povo mais próspero da história da humanidade.

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Biografia do Autor

Hilma Ranauro, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Mestre em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e doutora em Letras Vernáculas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente é membro do União Brasileira dos Escritores, do Instituto Campograndense de Cultura e da Academia Brasileira de Filologia. É especialista em estudos linguístico-historiográficos com inúmeras publicações nessa área de pesquisa.

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Publicado

23.07.2023

Edição

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Artigos