Olhares sobre a língua nacional no Brasil independente

Autores

  • Regina Pires Brito Universidade Presbiteriana Mackenzie http://orcid.org/0000-0002-0634-8572
  • Maria Lucia Marcondes Carvalho Vasconcelos Docente do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie

DOI:

https://doi.org/10.18364/rc.v1i48.77

Resumo

RESUMO: A consciência da diversidade linguística no âmbito dos países lusófonos vem sendo debatida tanto por filólogos e linguistas quanto por vários escritores. No entanto, essa discussão encontra respaldo no pós-colonialismo, marcado, dentre outros fatores, pela preocupação, nas ex-colônias, com o uso da variedade transplantada pela metrópole europeia e com o estabelecimento da “identidade” da língua nacional. No Brasil, esse movimento fortaleceu-se com o Romantismo, com manifestações a respeito da necessidade de se afirmar a nossa brasilidade, referindo-se ao “idioma”, “dialeto” ou “língua brasileira”. Destaque-se que na segunda metade do século XIX, tendo a maioria das “colônias” da América se tornado república, há uma tomada de consciência sobre as condições de nação e sobre a necessidade de afirmação da variedade americana de sua língua européia. Neste artigo, recorrendo-se a dados históricos e historiográficos, recuperam-se dados do período em que se tem um embate entre a obediência às normas vindas de Portugal e o sentimento de nacionalidade do brasileiro, que já se manifestava linguisticamente com muitas particularidades. PALAVRAS-CHAVE: história da língua portuguesa, brasilidade, variação linguística, estudos lusófonos

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Biografia do Autor

Regina Pires Brito, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Regina Pires de Brito Pós-Doutorado na Universidade do Minho Mestre e Doutora pela Universidade de São Paulo Docente do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Maria Lucia Marcondes Carvalho Vasconcelos, Docente do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Docente do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie

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Publicado

10.10.2015

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Artigos