Cláusulas finais e cláusulas consecutivas: um estudo dos aspectos discursivos na construção da argumentação
DOI:
https://doi.org/10.18364/rc.v1i60.445Palavras-chave:
Cláusulas finais. Cláusulas consecutivas. Argumentação. Discurso. Funcionalismo.Resumo
Este artigo investiga a impossibilidade de se empreender uma análise linguística que dissocie os níveis sintático, semântico e pragmático. Sob a perspectiva teórica do Funcionalismo associada a conceitos da Análise do Discurso e da Semântica Argumentativa, analisaremos aspectos discursivos das cláusulas hipotáticas finais e consecutivas na construção da argumentação. Especificamente, discutiremos como essas cláusulas se articulam, no português brasileiro em uso, baseando-nos em um dos aspectos que contribuem para a organização argumentativa do discurso, a hipotaxe circunstancial. Nesse sentido, consideraremos não só o nível microtextual, pautado nas cláusulas, mas também o nível macrotextual, que representa o imaginário sociodiscursivo a respeito de temas polêmicos, bem como os posicionamentos escolhidos pelo enunciador frente a esse questionamento sobre o mundo. Partindo da hipótese de que as estruturas hipotáticas revelam um matiz argumentativo, constituíram como corpus de análise desta pesquisa vinte e quatro (24) artigos de opinião publicados pelo jornal Folha de São Paulo, na coluna Tendências e Debates, dos quais provêm cento e oitenta e cinco (185) cláusulas hipotáticas circunstanciais.Downloads
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