Morfologia concatenativa e morfologia não concatenativa: do princípio morfológico ao princípio prosódico

Autores

  • Cleci Regina Bevilacqua Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Fernando Moreno da Silva Universidade Estadual do Norte do Paraná - campus de Jacarezinho (UENP/CJ). http://orcid.org/0000-0002-9273-9667

DOI:

https://doi.org/10.18364/rc.v1i60.389

Palavras-chave:

morfologia não concatenativa, morfologia concatenativa, formação de palavras.

Resumo

No estudo dos processos de formação de palavras, a morfologia tem papel fundamental, pois nos ajuda a entender os constituintes morfológicos, as partes que formam uma palavra. Ao lado de processos tradicionais, como a composição e a derivação, há processos ditos marginais, que convocam, além dos princípios morfológicos, princípios prosódicos. Os processos tradicionais pertencem à morfologia concatenativa, e os processos marginais, à morfologia não concatenativa. Os não concatenativos redefinem o conceito tradicional de “morfema”, pois há elementos (ditos não morfêmicos) que não atendem às condições de morfema apregoadas pela gramática, como significação e recorrência. Para entender a concepção desses novos constituintes morfológicos, objetivamos, neste artigo, mostrar as diferenças entre as morfologias concatenativa e não concatenativa, destacando três processos que se baseiam no princípio morfofonológico: cruzamento vocabular, truncação e siglação.

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Biografia do Autor

Cleci Regina Bevilacqua, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

É Doutora em Linguística Aplicada pela Universidade Pompeu Fabra, Barcelona. Pós-doutorado pela Universidade de la República (Uruguai). Professora associada do Departamento de Línguas Modernas do Instituto de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Coordenadora do TERMISUL - Projeto Terminológico Cone Sul.

Fernando Moreno da Silva, Universidade Estadual do Norte do Paraná - campus de Jacarezinho (UENP/CJ).

É doutor em Linguística pela UNESP/Araraquara. Professor associado da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Pós-doutorado em Linguística pela UNESP/Araraquara e em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Editor da Revista Claraboia e líder do GruPEL/UENP (Grupo Paranaense de Estudos do Léxico).

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Publicado

03.12.2020

Edição

Seção

Artigos