A construção sem + gerúndio na Crónica do Condestabre de Portugal Nuno Álvares Pereira

Autores

  • José Barbosa Machado Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

DOI:

https://doi.org/10.18364/rc.v1i54.250

Resumo

A Crónica do Condestabre de Portugal Nuno Álvares Pereira teve várias edições, sendo a primeira conhecida a de 1526, impressa em Lisboa por Germão Galharde. O mesmo impressor fez nova edição em 1554, sendo esta o reflexo, na paginação e na grafia, da anterior. As diferenças são mínimas, destacando-se a correção de algumas gralhas. Tanto numa edição como noutra, o impressor, na página de rosto, teve o cuidado de avisar: «sem mudar da antiguidade de suas palauras nem stillo.» Fernão Lopes serviu-se da crónica para escrever alguns dos capítulos da Crónica de D. Fernando e da Crónica de D. João I, Parte I e II. Neste trabalho de investigação, apresentaremos uma breve sistematização do uso da construção sem + gerúndio na Crónica do Condestabre, uma característica sintática presente também noutras obras do século XV a que faremos referência.

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Biografia do Autor

José Barbosa Machado, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

É Professor Auxiliar com Agregação do Departamento de Letras, Artes e Comunicação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Nasceu em Braga em 1965. É doutorado em Linguística Portuguesa pela UTAD (2002) e mestre em Ensino da Língua e da Literatura Portuguesas pela Universidade do Minho (1996). Licenciou-se em Humanidades pela Faculdade de Filosofia de Braga em 1992. Tem mais de 40 livros publicados e dezenas de artigos em revistas nacionais e internacionais. Na UTAD, para além da lecionação, é investigador do Centro de Estudos em Letras, tendo colaborado em diversos projetos de investigação. Publicou em 2015 o Dicionário dos Primeiros Livros Impressos em Língua Portuguesa, em 4 volumes.

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Publicado

10.07.2018

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Artigos