As formas de tratamento nominais em questão: o uso de macho e rapaz no falar de Fortaleza

Autores

  • Aluiza Alves de Araújo UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
  • Tatiane de Araujo Almeida Studart Guimarães Universidade Estadual do Ceará
  • Hebe Macedo de Carvalho UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

DOI:

https://doi.org/10.18364/rc.v1i51.141

Resumo

RESUMO: Esta pesquisa sobre as formas de tratamento macho e rapaz, no falar popular de Fortaleza, objetiva analisar os fatores que influenciam na realização da variante macho. Selecionamos 53 informantes do banco de dados NORPORFOR e verificamos o predomínio da variante macho sobre a forma rapaz. O fator de maior relevância para o macho foi a faixa etária. O macho é uma forma que indica solidariedade, produzida, principalmente, entre homens jovens e ocorre em conversas com alto grau de intimidade. Os dados oferecem indícios de que o macho seja uma variante não estigmatizada e típica da fala dos mais jovens e é usada por informantes de distintos níveis de escolaridade, sendo os mais escolarizados os que mais favorecessem o uso. PALAVRAS-CHAVE: Formas de tratamento nominal. Macho e Rapaz. Sociolinguística Variacionista. Falar Fortaleza.

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Biografia do Autor

Aluiza Alves de Araújo, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

Possui graduação em Letras pela Universidade Estadual do Ceará (1996), mestrado (2000) e doutorado (2007) em Lingüística pela Universidade Federal do Ceará (2007). Atualmente é professora Adjunto K da Universidade Estadual do Ceará. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Sociolinguística e Dialetologia.

Tatiane de Araujo Almeida Studart Guimarães, Universidade Estadual do Ceará

Graduada em Letras- Português/ Literatura (2003) pela Unifor, especialista em Ensino da Língua Portuguesa (2005) pela UECE e mestre em Linguística Aplicada pela UECE (2014). Atualmente, doutoranda em Linguística Aplicada pela UECE. Área de atuação: sociolinguística e dialetologia

Hebe Macedo de Carvalho, UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

Possui graduação em Licenciatura em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (1993), Mestrado em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (1997) e Doutorado em Lingüística pela Universidade Federal do Ceará (2007). Atua como Professora Adjunta da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Sociolinguística, atuando principalmente nos seguintes temas: sociolinguística; variação e mudança linguística, variação em categorias verbais, Morfossintaxe da Língua Portuguesa, Ensino do Português.

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Publicado

20.12.2016

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Artigos