A estrutura comparativa: um estudo sintático de carácter funcional

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DOI:

https://doi.org/10.18364/rc.2023n65.1327

Palavras-chave:

estrutura comparativa, sintaxe, funcionalismo

Resumo

O estudo que agora se apresenta pretende fazer a caraterização sintática da estrutura comparativa. A perspetiva a adotar baseia-se no constructo teórico preconizado por A. Martinet (1978, 1979, 1985, 1985b), E. Alarcos (1982, 1996) , C. Hérnandez (1984, 1995) e S. Gutiérrez (1994, 1997a, 1997b). Sendo o estudo de cariz sintático, torna-se necessário proceder a uma identificação clara dos critérios a eleger, procedendo-se à análise da forma como as unidades se comportam, bem como os lugares funcionais que ocupam. Será efetuado um levantamento bibliográfico do conceito de que esta estrutura/construção tem sido alvo em diversas gramáticas, tanto de língua portuguesa, como de língua castelhana. A saber, Ali (1964), Cunha e Cintra (1987), Vilela (1995), Mateus (1989), Raposo (2013), C. Hernández (1984), Alarcos (1996). A perspetiva linguística foi fornecida por Narbona (1979, 1989) e Gutiérrez (1994, 1997a). Pretende-se demonstrar que a estrutura comparativa pode não ser veiculada, em exclusivo, por orações, daí a designação de estrutura. Considerou-se importante identificar os componentes formais, destacando as relações de determinação aí presentes, o que foi alcançado através da análise sintática de uma amostra selecionada de estruturas.

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Biografia do Autor

Ana Alexandra Silva, Universidade de Évora

Doutora em Linguística (2008) pela Universidade de Évora. É professora auxiliar no Departamento de Linguística e Literaturas da Universidade de Évora. A Sintaxe Funcionalista e a Linguística Aplicada são as suas principais áreas de atuação. É diretora do curso de Português Língua Estrangeira e investigadora do Centro de Estudos em Letras da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro / Universidade de Évora.

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Publicado

23.07.2023

Edição

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Artigos